sábado, 8 de maio de 2010

A ÁGUIA E A GALINHA

A ÁGUIA E A GALINHA

“Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão” Is 40.31.
Gostaríamos de falar sobre a águia e a galinha. Essa mensagem é baseada sob o livro “Águia ou Galinha” de Leonardo Boff

I – Sobre a galinha
A galinha tem, segundo a ornitologia – ciência que estuda as aves, uma visão deficiente: seus olhos laterais não lhe permitem fixar ambos num mesmo alvo. Para pegar um grão ela inclina a cabeça porque o vê com apenas um dos olhos. Como galinhas, há cristãos que têm olhos laterais, que nunca olham simultaneamente na mesma direção - um olho está em Jesus e o outro no mundo. Um olho está no seu objetivo e o outro no objetivo do seu irmão. Um olho está na sua vida e o outro na vida do seu irmão.
Tais cristãos com visão de galinha são bem retratados pelo exemplo do filho pródigo (Lc 15.11-) Um olho estava no pai, o outro no mundo. Por isso o mundo o seduziu. Acabou por voltar cabisbaixo, maltrapilho, sem autoridade. Sua visão lateral tornou-o presa fácil do inimigo.
Deus não nos chamou para termos visão de galinha. A galinha só olha para os lados e para baixo! Nunca para o alto. Toda a sua expectativa está ligada ao chão. A galinha tem asas, mas não levanta vôo. Ela tem olhos, mão não visão definida. Tem bico, mas não ataca. Tem pés, porém não é ligeira. Tem garras, mas não se defende. O destino da galinha é ser caça. Seu mundo se resume num quintal. Quem, como uma galinha, tem olhar dispersivo ou vive olhando para o chão, jamais teve uma visão real de Jesus.
Estevão teve uma visão de Jesus, e seu rosto brilhou (Atos 6:15 e 7:55). Paulo, quando se deparou com Jesus, caiu prostrado ao chão (Atos 9:4). O apóstolo João ressalta: “quando o vi, caí a seus pés como morto...” (Ap 1:17). Jesus quer se revelar a nós para ampliar nossa visão para nos fazer ver além dos limites do “quintal” em que talvez você tenha vivido até agora. Deus nos habilitou a enxergar sem distração, sem dispersão. Deus não nos criou com olhos laterais. Não somos galinha; somos águia.

II – Sobre a Águia

1 – Todo ponto de vista é avista de um ponto

Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde os pés pisam.
Para entender como alguém lê, é necessário saber como são os seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde o pé pisa. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita.

Com estes pressupostos vamos contar a história de uma águia, criada como galinha.
Essa história será contada e compreendida como uma metáfora da condição humana. Cada um ouvirá conforme forem seus ouvidos. Compreenderá e interpretará conforme for o chão que seus pés pisam.
Desejamos que a águia sepultada em você desperte e voe, ganhando altura e ampliando os horizontes da sua vida, da compreensão de você mesmo e do mundo.

2 – James Aggrey
Era uma vez um político, também educador popular, chamado James Aggrey. Ele era natural de Gana, pequeno país da África Ocidental. Até agora, talvez, um ilustre desconhecido. Mas, certa feita, contou uma história tão bonita que, com certeza, já circulou pelo mundo, tornando seu autor e sua narração inesquecíveis.

3 – Gana
Gana está situada no Golfo da Guiné, entre a Costa do Marfim e o Togo. Sua longa história vem do século IV.
Gana alcançou o apogeu entre 700 e 1200 de nossa era. Naquela época havia tanto ouro que até os cães de raça usavam coleiras e adornos com esse precioso metal.
No século XVI Gana foi feita colônia pelos portugueses. E por causa do ouro abundante chamaram-na de Costa do Ouro. Outros, como os traficantes de escravos, denominavam-na também de Costa da Mina.
No século XVIII, época do chamado ciclo da Costa da Mina, vieram dessa região, especialmente para a Bahia - Brasil, cerca de 350 mil escravos. Os escravos eram negociados pelos portugueses em troca de fumo de terceira. Refugado por Lisboa, esse fumo era muito apreciado na áfrica por causa de seu perfume.
A maioria dos escravos das plantações de cana-de-açúcar nos Estados Unidos veio também da região de Gana.
O pretexto de combater a exportação de escravos para as Américas, a Inglaterra se apoderou desta colônia portuguesa. De início, em 1874, ocupou a costa e, em seguida, em 1895, invadiu todo o território. Gana perdeu assim a liberdade, tornando-se apenas mais uma colônia inglesa.

4 – A libertação começa na consciência
Todavia, a população ganense sempre alimentou forte consciência de sua história e muito orgulho da nobreza de suas tradições religiosas e culturais. Em conseqüência, foi constante sua oposição a todo tipo de colonização. James Aggrey, considerado um dos precursores do nacionalismo africano e do moderno pan-africanismo, fortaleceu significativamente esse sentimento.
Ele teve grande relevância política como educador de seu povo. Para libertar o país – pensava ele à semelhança de Paulo Freire – “precisamos, antes de tudo, libertar a consciência do povo. Ela vem sendo escravizada por idéias e valores antipopulares, introjetados pelos colonizadores”.
Com efeito, os colonizadores, para ocultar a violência de sua conquista, impiedosamente desmoralizavam os colonizados. Afirmavam, por exemplo, que os habitantes da Costa do Ouro e toda a áfrica eram seres inferiores, incultos e bárbaros. Por isso mesmo deviam ser colonizados. De outra forma, jamais seriam civilizados e inseridos na dimensão do espírito universal.
Os ingleses reproduziam tais difamações em livros. Difundiam-nas nas escolas. E propalavam-nas em todos os atos oficiais.
O martelamento era tanto que muitos ganeses acabaram hospedando dentro de si essas idéias e preconceitos. Acreditavam que de fato nada valiam. Que eram realmente bárbaros, suas línguas, rudes, suas tradições, ridículas, sua história sem heróis autênticos, todos efetivamente ignorantes e bárbaros.
Pelo fato de serem diferentes dos brancos, e dos europeus, foram tratados com desigualdade, discriminados. A diferença de raça, de cultura não foi vista pelos colonizadores como riqueza humana. Grande equívoco: a diferença foi considerada como inferioridade!
Processo semelhante vem ocorrendo na mente de algumas pessoas, de algumas igrejas, de alguns crentes.
Infelizmente, satanás tem procurado colocar dentro da mente de alguns indivíduos que eles não valem nada, que não tem mais saída, não tem mais jeito. Que o melhor é deixar e ficar como está e assim está muito bom.

5 – A morte de James Aggrey
James Aggrey incentivava em seus compatriotas ganenses tais sentimentos de solidariedade essencial e crescimento. Infelizmente não pôde ver a libertação de seu povo. Morreu antes, em 1927. Mas semeou sonhos.
A libertação veio com Kwame N´Krumah, uma geração após. Esse aprendeu a lição libertária de Aggrey. Apesar da vigilância inglesa, conseguiu organizar em 1949 um partido de libertação, chamado de Partido de Convenção do Povo.
N´Krumah e seu partido pressionaram de tal maneira a administração colonial inglesa, que o Governo de Londres se viu obrigado, em 1952, a fazê-lo primeiro-ministro. Em seu discurso de posse surpreendeu a todos ao proclamar: “Sou cristão”.
Obteve a sua maior vitória no dia 6 de março de 1957 quando presidiu a proclamação da independência da Costa do Ouro. Agora o país voltou ao antigo nome: Gana. Foi a primeira colônia africana a conquistar a sua independência.

6 – Nós somos águias
Vamos, finalmente, contar a história narrada por James Aggrey.
O contexto é o seguinte: em meados de 1925, James havia participado de uma reunião de lideranças populares na qual se discutiam os caminhos da libertação do domínio colonial inglês. As opiniões se dividiam.
Alguns queriam o caminho armado. Outros, o caminho da organização política do povo. Outros se conformavam com a colonização à qual toda a áfrica estava submetida. E havia também aqueles que se deixavam seduzir pela retórica dos ingleses. Eram favoráveis à presença inglesa como forma de modernização e de inserção no grande mundo tido como civilizado e moderno.
James Aggrey, como fino educador, acompanhava atentamente cada intervenção. Num dado momento, porém, viu que líderes importantes apoiavam a causa inglesa. Faziam letra morta de toda a história passada e renunciavam aos sonhos de libertação. Ergueu então a mão e pediu a palavra. Com grande calma, própria de um sábio, e com certa solenidade, contou a seguinte história:
“Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros”.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
– Já que de fato você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou: Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! Não, tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe:
Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: Eu lhe havia dito, ela virou galinha! Não, respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra as suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...”
E Aggrey terminou conclamando:
Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda achamos que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar. Somos águia e não galinha

CONCLUSÃO.
Ainda que satanás tenha tentado nos aprisionar e tentado nos transformar em galinhas temos em nós asas de águia, coração de água e espírito de água. Deus, nesta noite, pelo seu Espírito Santo nos leva as alturas e nos fará ver o sol "Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria." (Malaquias 4 : 2). Somos águia e não galinha. Deus nesta noite nos diz: “Voe águia!.”

quarta-feira, 24 de março de 2010

O que é o homem?

O que é o homem?
Sl 08.04

Exórdio
Quando olhamos para o ser humano, indivíduo de maior complexidade na escala evolutiva, em toda a sua estrutura, com a sua capacidade de absorver, pensar e agir; entendemos que existe dentro de si uma interrogativa que a cada dia que passa insiste e persiste em incomodá-lo. O ser humano no caminho do entendimento, a cada dia que passa, busca saber mais sobre si e sobre a sua existência. É normal fazermos algumas perguntas tais como sendo: introspectivas, perspectivas. O ser humano a décadas tenta descobrir por meio da ciência a razão da sua existência e o objetivo de permanecer tanto tempo em vida. Por meio da ciência moderna e da tecnologia o ser humano tenta entender a sua origem, compreender o seu aparecimento e descobrir o seu destino. O homem em plena era da globalização e do sistema pós moderno tem, por intermédio da tecnologia, buscado compreender a si mesmo e compreender o seu próximo. Contudo existe dentro de si uma pergunta que não se cala:

Título - O que é o homem?.
Subtítulo - O homem e a sua existência.
Tese - Mostrar através das escrituras quem somos.
• Nick (filósofo alemão) estava assentado no banco de uma praça, então um guarda lhe perguntou: Que fazes aqui? Então ele lhe respondeu: Esta é a pergunta que eu me faço a 40 anos. Quem sou? De onde vim? Para onde vou?
• Vampere - O homem é nada mais nada menos que um bipt sem asas.
• Homero - O homem é o ser mais lamentável do mundo.
• Eduard Hungri - O homem é a menor parte do nada.
• Stoth - O homem as vezes se comporta como Deus, as vezes como animal.

I – O HOMEM A LUZ DA CIÊNCIA
1 – Medicina Legal.
a) 206 ossos m ) 250 gr de sódio
b) 100 articulações n ) 50 gr de magnésio
c) 1,80 de pele o ) 7 ½ magmanganes
d) 650 músculos p ) 1 gr de alumínio
e) 3 milhões de células q ) 27 gr iodo/arcênio
f) 40 litros de água chumbo/cério/bromo
g) 20 Kg de carvão * Algumas gramas mais
h) 4 litros de amônia de caragalduns
i) 1 Kg ½ cálcio
j) 800 gr de fósforo
k) 100 gr de enxofre
l) 80 gr de salitre

Para a medicina legal o Ser Humano é pele e osso, para Deus o Ser Humano é coroa da sua criação e obras das suas mãos, feito a sua imagem e semelhança.

2 – Química Quantitativa.
a) 72 % oxigênio e ) Gordura (7) sabonetes
b) 14 % carbono f ) Potássio (1 foto 3X4)
c) 5 % nitrogênio g ) Fósforo (1 caixa)
d) 3 % outros elementos h ) Açúcar (3 xícaras de café)
i )Ferro (5 pregos)
3 – Bioquímica
a) Hemoglobina 285 US$ gr
b) Tripissina 36 US$ gr
c) D.N.A 76 US$ gr Ácido Desóquinico Cleico
d) Colágino 15 US$ gr
e) Aquinásio Acetato 8 Mil US$ gr
f) Fosfatose Alcalina 215 US$ gr
g) Ácido Iarionico 175 US$ gr
h) Hormônio Fórico 8 US$
i) Plolactina 17 mil US$ gr (produz o leite nas granduras mamarias)
j ) Insulina 47 US$ gr
k) Bilirrubina 12 US$ gr
l ) Albumina 3 US$ gr

Se fossemos sintetizar um ser humano de 1.80mt, pesando 75 kg, ele valeria US$ 6 milhões no mercado negro.

II – O HOMEM – A BÍBLIA – SUA LINGUAGEM.
1 – A Bíblia.
a)Quando lemos a Bíblia em todo o seu contexto de Genesis a Apocalípse temos não senão um Livro escrito em linguagem Ilustrativa, Figurativa e Alegórica. O seu contexto contendo assuntos históricos e apocalípticos. Este Livro; a Bíblia, contendo nela 66 livros, 1.189 capítulos, 31.178 vesículos, baseia-se em duas convicções fundamentais:
1o - A Bíblia é a Palavra de Deus;
2o – Cristo é o coração, o centro deste Livro.
“A Bíblia é o bem mais precioso da espécie humana” (Manual Bíblico de Halley)
A Bíblia mostra um Deus em busca do homem.

b) O homem formado por Deus.
1o - Formado do pó (Gn 02.07) “Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente.”
2o - É pó (Gn 03.19) “Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que torneis à terra, porque dela forte formado; pois és pó, e ao pó tornarás.”
3o - Voltará para o pó (Ec 12.07) “E o pó volta a terra como o era, e o espírito a Deus, que o deu.”

c) O homem semelhante a Deus.
1o - Semelhança mental (Cl 03.10) “e vos revestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.”
2o - Semelhança moral (Ef 04.24) “e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdade justiça e santidade.”
3o - Semelhança social (Gn 02.18) “Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda.”

d) O homem e sua constituição permanente.
1o - Corpo (Composição material, Templo do Espírito)
2o - Alma (Mente, Vontade, Emoções)
3o - Espírito (Consciência, intuições)

2 – O homem e o barro
a) Barro nas mãos de Deus  para ser moldado conforme a sua vontade (Jr 18.06)
b) Tesouro em vaso de barro  para que excelência do poder seja de Deus e não de nós. (II Co 04.07)

III – O HOMEM E SEU VALOR.
1 – algumas respostas – o que o ser humano é

1o – Imagem e semelhança de Deus (Gn 01.26-27)
Para entendermos o que é o ser humano, antes precisamos entender o que o ser humano não é.
• O ser humano não é máquina – não é número de computador.
• O ser humano não é animal – não é massa de manobra
(Em Guiné-Bissal, meninas de 8 anos são trocadas pelos pais por garrafa de cachaça, famílias inteiras são trocadas pelos pais nas vendas)

2 – 4 qualidades que só o ser humano possui
a) Poder da decisão (vontade)
b) Poder da inteligência (razão)
c) Poder da sensibilidade (emoção)
d) Poder da eternidade (com ou sem Deus)

3 – Via Lacta – Mundo (kosmos) Mt 16.26
a) 100 milhões de anos nús
b) milhões de estrelas
c) 9 planetas
• terra
• marte
• venus
• júpiter
• mercúrio
• saturno
• neturno
• urano
• plutão

4 – 2 reinos brigam pelo homem
a) das trevas (liderado por satanás)
b) da Luz (liderado por Jesus)

I Jo 03.08 – Para isto se manifestou o filho de Deus, para desfazer as obras do diabo.

Peroração
Recapitulação - Neste vimos que somos barro para que a excelência seja de Deus.
Epílogo - Convido você hoje, como barro se por nas mãos dele.

quarta-feira, 3 de março de 2010

RECONQUISTANDO O DOMÍNIO ESPIRITUALMENTE PERDIDO

RECONQUISTANDO O DOMINIO ESPIRITUALMENTE PERDIDO
I Co 02.09

PAULO
Paulo, aquele que recebeu autoridade e sabedoria de Deus para desvenciar o judaísmo do Cristianismo. Que vez a primeira, a segunda e a terceira viajem missionária. Aquele que até os seus lenços e aventais curava. Preocupado com a situação da igreja em Corintos resolve escrever uma carta.

CORINTIO
Corinto era uma grande cidade cosmopolita, um porto marítimo e um grande centro de comércio – a cidade mais importante da Acácia. Paulo identifica Corinto como sendo 1º - Materialmente Prospera 2º - Intelectualmente Arrogante 3º Moralmente Corrupta. Diante dessa avaliação clinica sobre essa cidade.

OBJETIVO
O apóstolo percebe que a Igreja ali localizada já não era mais a mesma; ela estava perdendo terreno nas regiões celestiais; estava perdendo o domínio estabelecido por Deus a sua igreja nas regiões celestiais. O Evangelho que o apóstolo outrora tinha anunciado e que tinha levado diversas pessoas a Cristo estava sendo deturpado, transformado em fábulas e contos com palavras vazias, sem nenhuma essência e poder. O teor do Verdadeiro Evangelho já não era mais pregado.

Então o apóstolo envia um recado aos seus irmãos que formavam aquela igreja (E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus I Co 02.01-05). Com a substituição do Verdadeiro Evangelho, por palavras vazias, a igreja em Corintos estava perdendo o domínio estabelecido por Deus a sua igreja nas regiões celestiais.

A igreja de Corintos estava perdendo o domínio e a influencia que Deus havia lhe dado nas regiões celestiais. Os demônios que aprisionavam e dominavam aquela cidade, agora, estava pressionando e tentando influenciar a igreja. Os demônios da prostituição, da idolatria, da sexualidade, do individualismo e da divisão que influenciavam e aprisionavam os moradores da cidade de Corintos estava ganhando terreno e tentando dominar espiritualmente a igreja. Era dever da igreja ali reconquistar o território espiritualmente dominado pelos demônios naquela cidade.






POSIÇÃO PARA RETOMARMOS O DOMINIO PERDIDO

A igreja de Corintos, para retomar o domínio conquistado por Satanás, nas regiões celestiais, deveria entregar-se inteiramente ao Espírito Santo, aquele que dirige e orienta a igreja, que atua no tempo da graça, que leva a igreja a uma posição de conquista. Foi Deus quem determinou a posição da igreja, e a nossa, como líder e de domínador. Estamos por cima e não por baixo, somos cabeça e não calda, autoridade e não delegados. Deus nos fez dominadores. (Dt 28.01-14) A igreja de Corintos estava, e nós também estamos, sendo direcionados pelo Espírito Santo nesta noite para reconquistarmos os territórios espiritualmente dominados. Satanás sabe que o seu tempo está chegando ao fim, e que em breve ele será inteiramente aniquilado, por isso está procurando conquistar o maior espaço territorial possível, nas regiões celestiais; mas ele sabe que a única coisa que ele não pode dominar é a igreja, você e eu, porque fomos comprados pelo sangue de Jesus Cristo. Jamais seremos dominados. Não devemos nos acomodar pelas perdas que tivemos, pois a nossa posição é de domínio e não podemos perder posição para Satanás. A ordenança de Deus para a sua igreja, e para nós, é um estado progressivo (Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito Pv 04.18).

Satanás não pode tomar o que é nosso e isso implica em 3 razões obvias 1º - Somos de Deus ( a Bíblia diz que quem é de Deus o maligno não toca) 2º Fomos comprados por Deus (Deus nos comprou para si) (3º Fomos comprados para Deus (somos raça eleita, povo santo, sacerdócio real) Portanto, não importa o preço que você tenha que pagar, vale a pena. O território é nosso, foi Deus quem nos deu e não devemos, tão pouco podemos, admitir que Satanás tome aquilo que é nosso. Deus está conosco. Foi Deus quem determinou que a nossa jornada fosse progressiva e você não pode retroceder (até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo Ef 04.13).

QUEM PODE RECONQUISTAR O DOMÍNIO ESPIRTUALMENTE DOMINADO

Estamos vivendo o período chamado Pós-Modernidade; uma era em que a máquina está se tornando um deus. Vejamos 3 características da Pós-Modernidade: 1º Pluralização – Império das Diferenças (tudo que é diferente ou esquisito é aceito e louvável) 2º Privatização – Império da Indiferença (o importante é o eu; se eu estiver por cima não interessa o resto) 3º Secularização – Império dos sentidos (viver pelo prazer do momento). Mas Paulo, com uma mensagem poderosa e Cristocêntrica, desperta a igreja de Corintos para viver um novo tempo, tempo de reconquistar o território espiritualmente dominado pelo maligno. Mas, para isso, era necessário sair daquela posição do andar no andar de baixo e andar no andar de cima. Se a igreja, eu, você, estivermos posicionados no andar de cima, das regiões celestiais, apenas uma simples palavra, através do poder do nome de Jesus, coloca todos os demônios para correr. O nome de Jesus nos nossos lábios tem poder sobre todo o império das trevas.


No versículo que lemos, Paulo ensina a igreja de Corintos, e a nós também, que tudo que está localizado no andar de baixo, dissensão, promiscuidade, sexualidade, imundícia, deve ser abandonado, e nos apegarmos inteiramente aquilo que está no andar de cima, porque no andar de cima estão as coisas que o olho não viu, o ouvido não ouviu e, sequer, subiu ao nosso coração corintios. O apóstolo Paulo estava motivando a igreja de Corintos, e está motivando a nós também, para 3 desafios 1º Ver o Invisível 2º Crer no Incrível 3º Conquistar o Impossível. As coisas do andar de cima são melhores.
• Ver o invisível – é andar por fé e não por vista. É acreditar, mesmo não vendo, que Deus tem o melhor para você;
• Crer no incrível – é acreditar que hoje Deus vai mudar a sua situação; vai virar o seu cativeiro e fazer milagres;
• Conquistar o impossível – é tomar posse daquilo que Deus lhe prometeu; se ele lhe prometeu ele é fiel para cumprir.

Paulo desperta a igreja para observar 3 argumentos para conquistar os territórios espiritualmente dominados pelo inimigo era 1º Viver um Novo Estilo de Vida 2º Compreender de Forma Renovada o Mundo Espiritual 3º Ocupar uma Nova Posição em Cristo.

PRIMEIRO ARGUMENTO – VIVER UM NOVO ESTILO DE VIDA

A igreja de Corintos precisava voltar a viver um novo estilo de vida, pois ao invés de influenciar a sociedade estava sendo influenciada por ela. Ou nós levamos a nossa vida segundo os padrões da Bíblia ou seremos derrotados. Só conquistaremos o território espiritualmente dominado pelo inimigo se vivermos um novo estilo de vida; uma nova maneira de viver. Nós precisamos que o Senhor renove a nossa vida. Precisamos viver uma vida santa. Só viveremos um novo estilo de vida se abraçarmos a cruz. A cruz é o cerne desta mensagem. Se a cruz se destacar na minha vida os céus serão glorificados por isso. Paulo destaca 3 coisas a respeito da cruz no capítulo 01
o 1º Poder da Palavra, o Poder da Palavra vence as palavras frívolas. A cruz nunca deve ser retirada das nossas mensagens.
o 2º Capacitação divina, a cruz faz coisas em nós que não compreendemos. Pela cruz podemos realizar milagres
o 3º Loucura de Deus e Sabedoria de Deus. Esse prisma se divide em duas pastes 1ª Loucura de Deus 2ª Sabedoria de Deus
 Loucura de Deus – nos escolher para estarmos aqui
 Fraqueza de Deus – não agüentar ver um crente chorando

SEGUNDO ARGUMENTO – COMPREENDER DE FORMA RENOVADA O MUNDO ESPIRITUAL

A cruz é a ponte e o transporte que nos coloca nas regiões celestiais. Só compreenderemos o mundo espiritual se sairmos do mundo material e penetrarmos no mundo espiritual e atentarmos para dois princípios espirituais:

 Primeiro Princípio. Os mistérios de Deus – Se penetrarmos nos mistérios ocultos de Deus preparados para nós antes dos séculos para a nossa glória. Tudo que Deus tem está preparado para nós (I Co 02.07)

 Segundo Princípio. As perspectivas de Deus – temos que compreender as localizações das perspectivas de Deus. Ver as coisas nas perspectivas de Deus. (I Co 02.12). Jamais podemos esquecer que quando penetramos no mundo espiritual vamos encontrar três coisas:
• Organizado – principados, potestades, dominações (Ef 06) não podemos entrar na batalha espiritual de qualquer maneira
• Complexo – a três espíritos que opera 1º Deus – 2º Satanás e 3º Homem
• Dinâmico – a cada hora satanás usa uma estratégia diferente para nos atingir

TERCEIRO ARGUMENTO – OCUPAR UMA NOVA POSIÇÃO EM CRISTO

Devemos habilitar os nossos sentidos (Hb 05). Para conquistarmos os territórios espiritualmente dominados pelo maligno temos que ocupar uma nova posição em Cristo, priorizando as coisas espirituais. Se não priorizarmos as coisas espirituais e nos envolvermos por completo com elas, não conquistaremos nada. Se priorizarmos as coisas espirituais, conquistaremos todo o território espiritualmente dominado. Nesta noite, pelo Poder do Espírito Santo que opera nas regiões espirituais começamos a conquistar os territórios outrora conquistados pelo inimigo.

SOMOS ETERNOS DOMINADORES
COMECE A CONQUISTAR AGORA OS TERRITÓRIOS

AINDA HÁ ESPERANÇA

AINDA HÁ ESPERANÇA

“Então Secanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elão, tomou a palavra e disse a Esdras: Nós temos transgredido contra o nosso Deus, e casamos com mulheres estrangeiras dentre os povos da terra, mas, no tocante a isto, ainda há esperança para Israel” Ed 10.02

INTRODUÇÃO

É fácil reagirmos e pensarmos com lucidez quando o sucesso bate à nossa porta, mas é difícil conservarmos a serenidade quando as perdas e as dores da existência nos invadem. Muitos revelam irritabilidade, intolerância e medo nessas situações. Se quisermos observar a inteligência e maturidade de alguém, não devemos analisá-la nas primaveras de sua vida, mas no momento em que atravessa os invernos de sua existência.
Muitas pessoas, incluindo intelectuais, comportam-se com elegância quando o mundo os aplaude, mas perturbam-se e reagem impulsivamente quando os fracassos e os sofrimentos cruzam as avenidas de suas vidas. Não conseguem superar suas dificuldades, nem mesmo extrair lições de suas intempéries.
Mas, existe alguém que não se abalava quando contrariado. Não se perturba quando seus seguidores não correspondiam às suas expectativas. Diferente de muitos pais e educadores, ele usa cada erro e dificuldade dos seus íntimos não para acusá-los e diminuí-los, mas para que revisar suas próprias histórias. Eu falo de Jesus Cristo, o mestre da escola da vida. Aquele que faz a diferença; o que foi, é, e sempre será a Verdadeira Esperança para todos os povos e em todas as ocasiões.

3 RAZÕES FUNDAMENTAIS QUE NOS PROVAM SÓ JESUS SER A VERDADEIRA ESPERANÇA

I – PORQUE SÓ ELE É O DEUS HOMEM

1 – Ele é a encarnação plena de Deus.
Por que só nele está a manifestação plena de Deus e em nenhum outro. Deus não se manifesta em nenhum outro, a não ser na pessoa de Jesus Cristo a sua plenitude de poder, de graça e de glória. Ainda que sobre esta terra tenha passado sacerdotes, profetas, reis, Deus não manifestou a sua plenitude neles. Homens formidáveis inspirados passaram por esta terra e grandissimamente foram utilizados nas mãos de Deus; mas em nenhum deles existia a plenitude de Deus. Mas, em Jesus Cristo toda a plenitude de Deus fora manifesta. Só nele, em Jesus Cristo, fora manifesta a plenitude de Deus. "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 02 .09)

2 – Ele é a manifestação da bondade de Deus.
Jesus não expressa apenas a manifestação da plenitude de Deus ao homem. Ele expressa muito mais do que isso. Ele manifesta a bondade de Deus ao homem. Deus usando de misericórdia para com o homem mesmo este se encontrando em estado alienado da sua graça, envia seu filho para resgatar o homem da perdição, do pecado e do mal. "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei," (Gl 04.04)

3 – Ele é a porta da graça dada por Deus
O homem por si só não podia ser salvo; então, Deus, envia seu filho Jesus Cristo em tempo oportuno para redimir o homem da perdição. Jesus, através do grande amor de Deus, é enviado para substituir o homem no madeiro e morrer em seu lugar. Desta forma, ele, Jesus, passa a ser o eterno salvador "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (At 04.12)

II – PORQUE SÓ ELE É O TODO-PODEROSO

1 – Porque Ele é a base de toda a criação.
Ele é a verdadeira Esperança de toda a humanidade porque tudo está fundamentado nele. Ele é a base de toda a criação, tanto das coisas invisíveis quanto das visíveis. Tudo quanto fora criado, fora criado nele. Sem ele nada viria a existir. Todas as coisas só existem por causa dele. Ele é a base de tudo. "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele" (Cl 01.16)

2 – Porque é Ele quem tudo sustenta.
Ele não apenas é a base de toda a criação, quer das coisas animadas, quer das coisas inanimadas; quer das visíveis, quer das invisíveis. Ele é a sustentação de todas as coisas. Todas as coisas não apenas foram criadas nele, mas, também, são nele sustentadas. “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Hb 01.03)

3 – Ele é quem tem todo o poder
Ele é a base de tudo, e o que sustenta tudo, porque só Ele tem todo o poder. Ele tem poder nos céus; tem poder na terra e embaixo dela. Não há outro que tenha ou possua o poder que Ele tem e possui. Ele tem poder sobre tudo e sobre todos; quer no mundo da matéria quer no mundo do espírito; quer no mundo da luz, ou no mundo das trevas. Ele tem todo o poder. Tem poder sobre demônios, sobre enfermidades, sobre a morte; ele tem todo o poder. “Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”. (Hb 01.04-06)

III – PORQUE SÓ ELE É ETERNO

1 – Ele não mudará.
Todas as coisas podem sofrer variação e mudar. Coisas perdem teor de luminosidade, de calor, de força e de forma. Tudo pode entrar em estado de variação e de forma. Entretanto, Jesus Cristo permanece o mesmo. Ele não mudará, não perderá a sua forma, não perderá o seu poder tão pouco a sua força. Ele, mesmo com o passar dos tempos, permanecerá o mesmo. "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação" (Tg 01.17)

2 – Ele não será exterminado.
A tendência natural da vida, denominado como sendo a lei do predador ou, como alguns conhecem, a lei da selva é que o maior ou o mais forte sempre extermine o menor ou mais fraco. Com Jesus Cristo isso jamais ocorrerá. Em hipótese alguma Jesus Cristo corre qualquer risco de ser destituído do seu trono ou aniquilado pelas forças contrarias, as forças das trevas. Em nenhum momento ele será exterminado ou aniquilado. Ele é o maior e é o vencedor para sempre. "E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim" (Lc 01.33)

3 – Ele será o mesmo.
Com o passar do tempo, a tendência das coisas é passar por mudanças ou deformações. Todavia, Jesus em toda a sua eternidade permanece o mesmo. Desde a eternidade passada, no presente, e na eternidade futura ele permanecerá o mesmo. Ele não mudará. O Deus que resolveu os problemas no passado; que curou no passado, que libertou no passado, que salvou no passado, continua fazendo isso hoje; e, continuará fazendo no futuro, porque ele não mudou, não muda, e não mudará. Ele é o mesmo. “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.08)


Hoje Ele vai fazer tudo o que você precisa, pois ele permanece o mesmo

domingo, 3 de janeiro de 2010

O QUE ACONTECEU COM DEMAS?

II Timóteo 4.10

INTRODUÇÃO

1. Este é o capítulo final na história de um homem que uma vez foi santo. Mas se essa sentença reflete um presente sombrio, do mesmo modo revela um passado glorioso e produtivo.

a) Ela nos transporta aos bons tempos na vida de Demas, aos dias de seu feliz companheirismo com Paulo. Aos tempos em que o fervor evangelístico era a respiração de sua alma, o palpitar de seu coração.

2. O propósito de Paulo era conquistar o mundo para o Senhor Jesus Cristo. Demas não somente vivia os sonhos de Paulo como também partilhava de seus esforços missionários. Quando os perigos e ameaças se levantavam, ali estava Demas. Quando uma nova igreja cristã se erguia, Demas estava junto.

3. Com tristeza, dizemos: esta é uma experiência de ontem. Demas não está mais ao lado de Paulo. E é com lágrimas que Paulo escreve: “Demas me abandonou...”

I. O QUE HOUVE COM DEMAS?

1. Cometeu Demas algum crime que o obrigou a deixar Roma? Apoderou-se do que não lhe pertencia? Caiu Demas em adultério?

a) Não! Demas não é culpado de nenhum destes crimes ou pecados. O inimigo que ocasionou a ruína de Demas parece tão inofensivo que nem mesmo é considerado inimigo. O que levou Demas ao fracasso foi o “presente século”.

2. A visível implicação das palavras de Paulo é que se alguém ama este século, ele cessará de amar a Deus. Implica que o amor do mundo e o amor do Senhor Jesus Cristo não podem habitar num mesmo coração. A teologia dessa afirmação do apóstolo é a mesma ensinada em toda a Bíblia.

3. Nós cristãos servimos a Deus a cada dia da semana, porém o serviço que prestamos a Deus no domingo é diferente dos demais dias.

a) João Diz: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo”. (1º João 2:15-17)

b) Tiago usa de maior ênfase, quando diz que o “amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). O amante do mundo não é somente alguém que não ama a Deus, mas um inimigo pessoal de Deus.

II. NÃO AMEIS O MUNDO

1. Que mundo somos admoestados a não amar? Certamente não é este universo físico de montanhas e vales, rios e oceanos, nuvens e florestas. Durante a obra da criação, Deus Se esmerou em pôr beleza na menor planta silvestre para que a vida do homem recebesse maior significação e colorido. “Eis que era muito bom” (Gên. 1:31). Como cristãos, deveríamos apreciar mais as belezas da criação.

a) Deveríamos achar sermões em pedras; livros em regatos murmurantes; e algo de bom em cada coisa da natureza. Davi disse: “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos” (Sal. 19:1).

2. Também não somos impedidos de amar os seres humanos. Este foi o mundo que Deus amou e pelo qual entregou Seu amado Filho.

a) O testemunho dos judeus que presenciaram a ressurreição de Lázaro foi: “Vede quanto o amava”. (João 11:36)

b) “Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas”. (Mateus 9:36)

c) Quanto mais amamos nossos semelhantes, mais nos tornamos parecidos com Jesus.

3. Amar o mundo, como alguém afirmou, é a “pessoa se tornar escravizada a qualquer coisa do mundo que impeça que ela se torne parecida com Jesus”. Amar o mundo é ser conduzido pelo egoísmo. Assim, o texto de Paulo poderia ser lido: “Demas me abandonou, escolhendo fazer o que lhe agradava.”

a) Este desejo de agradar a nós mesmos, sempre nos leva para longe de Deus.

III. A GRANDE DECISÃO NA VIDA DE DEMAS

1. Quando Demas andava com Paulo em Roma, ele começou a sentir-se atraído pelo mundo.

a) É noite e os dois caminham pelas ruas de Roma em direção à igreja. A atmosfera está impregnada de luxúria. As luzes pouco a pouco escasseiam e as ruas se estreitam. Por fim, eles chegam a um lugar que nada tem de belo ou atraente: são as catacumbas.

b) Alguns cristãos ali se encontram para o serviço de adoração. Demas assenta-se ao seu lado, mas não há alegria em seu coração. Ele está presente no corpo, mas sua mente acha-se cativa pelo “brilho” das ruas de Roma.

c) Então Paulo põe ênfase nas palavras: “As coisas que se veem (Roma e sua ostentação) são temporais, mas as que se não veem são eternas.”

d) Demas em seu banco acaricia pensamentos de dúvida: “É preciso ter mais informações para aceitar as palavras de Paulo.”

e) Dias depois, o lugar de Demas está vazio. Ele se enamorou do mundo e partiu. Desejando agradar a si mesmo, abandonou Paulo e o Cristo de Paulo, viajando para Tessalônica.

CONCLUSÃO

1. No tempo em que Demas se estabelece em Tessalônica, talvez como um comerciante (não sabemos ao certo), Paulo está numa prisão em Roma, esperando o seu segundo
julgamento.

a) Paulo escreve a Timóteo. Para e passa a olhar através de uma janela. É a janela que olha para o passado. Um passado do qual ele não se envergonhava. Um passado de sacrifícios, de perseguições, de conflitos, de noites sem dormir, de lágrimas, de fome, frio e nudez. É com a visão desse passado que escreve: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé.”

b) O bandeirante da cruz outra vez se detém para olhar ao longo de outra janela. É a janela de onde vê o futuro. A cena é fascinante e jamais vista: o Dia da Coroação dos Remidos. E exclama: “A coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor Justo Juiz me dará naquele dia.”

2. Demas não fez a melhor escolha.

PREPARANDO O AMBIENTE PARA O MILAGRE

PREPARANDO O AMBIENTE PARA O MILAGRE

Jô 06.01-14

Jesus tinha atravessado o mar da Galiléia a fim de ter um tempo de descanso com os seus discípulos, mas uma multidão atraída pelos milagres que ele operava o seguiu. Ao perceber que a multidão que vinha o seguindo estava com fome, perguntou a Felipe, onde compraremos pão para dar de comer a todos estes? Jesus e os discípulos estavam diante de um grande desafio na perspectiva humana. O lugar era deserto, não havia recurso e nem aonde comprar pão. Mas um milagre aconteceu a partir dos cinco pães e dois peixes que foram multiplicados tornando-se suficiente para alimentar a todos e ainda sobraram doze cestos cheios de pães. Quais são as lições que aprendemos com este milagre operado por Jesus:

1- Deus permite que passemos por situações difíceis, para nos ensinar lições que não aprenderíamos de outra forma.

Os problemas em nossa vida servem também para forjar o nosso caráter. É nos tempos de provação que se conhece o verdadeiro caráter de uma pessoa.

2- A forma como respondemos aos desafios na vida, revela a dimensão da nossa visão e o nível da nossa maturidade cristã.

Felipe deu uma resposta lógica e pessimista demonstrando que tinha aprendido pouco em sua caminhada com o Mestre.

3- O sucesso ou o insucesso em nossa vida, depende da visão que temos.

André viu apenas cinco pães e dois peixes, Jesus olhou e viu cada pessoa daquela multidão com pão e peixe nas mãos. Deus quer que nós tenhamos a visão de Jesus, isto significa ver além, ver o invisível.

4- Jesus praticou o principio da ordem.

Antes de realizar o milagre ordenou que colocassem a multidão assentada ordeiramente sobre a relva, só depois que estavam organizados em grupos de cinqüenta em cinqüenta e cem em cem foi que ele multiplicou os pães. Deus presa pela ordem. Onde não há ordem não acontece o milagre da multiplicação.

5- O pouco nas mãos do Senhor se torna muito.

O importante é estar nas mãos certas.

6- Uma das palavras chaves do texto é "distribui".

Foi distribuindo que sobrou. Aqui há outro principio poderoso, o da generosidade. A Bíblia diz que a alma generosa prosperará. Quem tem a mão aberta para dar com liberalidade, com certeza receberá do Senhor de forma abundante.

7- Dar graça pelo pouco é abrir a porta para experimentar o milagre da multiplicação.

Murmuração não combina com multiplicação. Deus não tem compromisso com pessoas que em vez de agradecer, só reclamam. A bênção está onde predomina o espírito de gratidão.

CONCLUSÃO
Se você quer preparar o ambiente para receber os milagres de Deus em 2010, olha para os desafios como oportunidade para crescer; tenha visão expandida; leve a sério o princípio da ordem; coloque o pouco nas mãos do Senhor; pratique a generosidade e louvo mesmo que as circunstâncias sejam adversas. Foi louvando na dor que Paulo e Silas quando estavam presos, viram todas as portas se abrindo (Atos 16).

Que 2010 seja um ano de muitos milagres para você e sua família!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009